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A Arte de Desconsiderar a Preocupação

  • Foto do escritor: MIND4TIME Productivity Consulting
    MIND4TIME Productivity Consulting
  • 12 de mar.
  • 2 min de leitura



Há uma parte da nossa cabeça que se dedica à preocupação. Trabalha incansavelmente. Preocupa-se com um possível atraso. Com uma discussão. Com dinheiro. Com problemas de saúde. Com um familiar. Com o que alguém terá ficado a pensar de nós…



Arranja sempre o que fazer. E, se não houver nada mais com que se preocupar, pode sempre preocupar-se com a morte, como um cão a roer um velho osso favorito.



Esta função mental pode ser útil. Põe-nos alerta, atentos. Obriga-nos a agir. Tipo um “snooze” melga a tirar-nos da cama.



Mas convém não esquecer que conseguimos ser bastante responsáveis mesmo sem tensão. Bastante eficazes mesmo sem ansiedade. Bastante rápidos mesmo sem stress.



Assim, diria que, para quem gosta de se sentir em paz, esta parte da nossa mente é dispensável q.b.



“Pois”, dirão, “mas não a conseguimos calar.”


Correto. Não a podemos controlar. Simplesmente está lá, a fazer o seu trabalho, munida de um insaciável sentido de dever.



O que podemos fazer é regular a nossa relação com ela.


Compreender que se trata apenas de um conjunto de pensamentos. Uns pixeis neurais, a acender e apagar. Sem lhe dar grande atenção. Sem a querer corrigir. Apenas reconhecer. E desconsiderar… “lá estão aqueles pensamentos do costume a tentar comandar…” como quem diz: “ali vai um tipo com uma camisola vermelha”.



Não mandamos nos nossos pensamentos. Mas temos decididamente uma palavra a dizer relativamente a quais entregar a nossa atenção…



Por exemplo, podemos dar atenção à parte de nós que é feita de paz.


Que reconhece uma capacidade infinita de calcular o que há para fazer.


Porque, se pensarmos bem, mesmo nas grandes embrulhadas, quando tudo corre diferente do que gostaríamos, compete-nos apenas fazer o que há para fazer. E pronto.

 
 
 

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