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Administração

  • Foto do escritor: MIND4TIME Productivity Consulting
    MIND4TIME Productivity Consulting
  • 7 de mar.
  • 2 min de leitura

A administração NÃO PAGA salários a ninguém! Quem paga salários nesta casa é o CLIENTE! Por isso quero TODA A GENTE a dar prioridade a quem está mais próximo do cliente, não à administração


Palavras (muitas vezes gritos) sábias de um dono/CEO que eu muito admirava, e que tinha esta visão implacável sobre a produção de valor na empresa.



Crítico relativamente aos serviços de suporte (financeira, compras, controlo gestão, etc…), dizia: “A bússola da empresa não pode privilegiar o Poder Administrativo à revelia do Racional Económico. Manda mais quem mais perto do cliente está.”



Isto nasce claro na fundação, e mantém-se vivo nas empresas pequenas, mas... com a dimensão, inocentemente perde-se esse Norte - por que razão?



Por que é tão difícil manter uma estrutura grande virada para a produção, para a obra, para a operação, para quem está ao balcão, para quem entrega o serviço, enfim, para quem está nas “trincheiras da guerra”?



Por que razão é tão fácil quem está na BOXE esquecer-se de que há um PILOTO aflito a tentar ganhar uma corrida? E que a corrida é a única coisa que verdadeiramente alimenta a empresa?



Julgo que haverá 3 razões fundamentais:



1. PROXIMIDADE AO PODER – Os departamentos de suporte inocentemente dão prioridade à hierarquia interna em vez das necessidades da linha da frente, porque estão física e politicamente mais próximos dos decisores.



2. KPIs desalinhados e silo-tipificados – Os indicadores de desempenho focam-se na eficiência de cada departamento, e não na criação de valor global, levando a otimizações isoladas que ignoram as reais necessidades da produção de valor / do negócio.



3. Process over Purpose – Com o tempo, e com a melhor das intenções, as áreas de suporte tornam-se mais focadas em conformidade, procedimentos e eficiência interna, em vez de realmente servirem quem está no terreno. Essa burocracia que promete eficiência e harmonização, cria na verdade inércia, e falta de agilidade, principalmente quando o processo não promove uma comunicação rica e co-criadora, antes implementando um pingue-pongue de passar macacos.



A chave para resolver isto é a liderança reforçar ativamente o alinhamento interdepartamental, garantindo que os KPIs de todos os departamentos se ligam diretamente à entrega de valor para a linha da frente, e que os fóruns de colaboração se mantêm cúmplices e orientados para um mesmo objetivo coletivo.




Concordam com estas 3 razões? Que mais acrescentariam?


Sentem estas dores? Como está endereçado este desafio nas vossas empresas?

 
 
 

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